26 de dezembro de 2012

Melhores do Ano 2012 #01

Assim como no ano passado (ver Aqui e aqui), resolvi fazer listas descompromissadas sobre o que teve de melhor no ano. Para ver mais ou menos como são as regras clique aqui.

Vou começar este post relembrando os melhores na Música outro dia posto listas de outras áreas. Aliás, hoje é o dia da Lembrança!

A doce e interiorana Lucy Rose conquistou meu coração.
Banda Revelação:

Lucy Rose
Ane Brun
Dead Man's Bones
Lianne La Havas
Willy Moon

A bela e poderosa voz da sueca Ane Brun, o som de outro mundo do Dead Man's Bones, a simplicidade de Lianne La Havas e o artista completo presente no retrô Willy Moon completam os artistas revelação do ano.

Menções honrosas:
Release the Sunbird
Chairlift
Mirel Wagner

Saídos da graciosa Terra Nova,
o sexteto canadense tem percorrido o mundo.
Já tem a um bom tempo lugar na minha playlist.
Top Banda:

Hey Rosetta!
Husky Rescue
The Verve
Unkle
Massive Attack








Bandas mais ouvidas pelo Last.fm durante o ano:

Unkle - 939
Husky Rescue - 740
Hey Rosetta! - 729
Said the Whale - 565
Absynthe Minded - 546

Música do Ano de 2012:

Lucy Rose - Bikes
Said The Whale - Lover/Friend
The Asteroids Galaxy Tour - Fantasy Friend Forever
Absynthe Minded - Little Rascal
Lana Del Rey - Diet Mtn Dew

Menções honrosas:
Wintersleep – Smoke
Said The Whale - Big Wave Goodbye
The Asteroids Galaxy Tour - Suburban Space Invader
Hot Chip - How Do You Do
Absynthe Minded - Space
Wintersleep - In Came The Flood
Metric feat. Lou Reed- The Wanderlust
Air - Seven Stars

Top 30 Músicas:

  1. Hey Rosetta! - Blackheart
  2. Lucy Rose - Bikes
  3. Said The Whale - Lover/Friend
  4. Gus Gus - Within You
  5. The Asteroids Galaxy Tour - Fantasy Friend Forever
  6. Unkle feat. Gavin Clark – Keys To The Kingdom
  7. Dan Mangan - Road Regrets
  8. Lamb - Butterfly Effect
  9. M.I.A. - Bad Girls
  10. Release The Sunbird – Come Back To Us
  11. Unkle - Inside
  12. The Black Keys - Nova Baby
  13. Absynthe Minded - Little Rascal
  14. Lana Del Rey - Diet Mtn Dew
  15. Laura Marling - Alas I Cannot Swim
  16. Azealia Banks - 212
  17. Said The Whale - Big Wave Goodbye
  18. The Asteroids Galaxy Tour - Suburban Space Invader
  19. Grimes - Oblivion
  20. Gus Gus - Arabian Horse
  21. Chairlift – Amanaemonesia
  22. DJ Shadow – Six Days
  23. Gus Gus – Over
  24. Die Antwoord – I Fink U Freeky
  25. Willy Moon - I Wanna Be Your Man
  26. Feist - The Bad In Each Other
  27. Dan Mangan – Robots
  28. Kasabian – Switchblade Smiles
  29. Fleet Foxes - Sin Sala Bin
  30. Hot Chip - How Do You Do

Álbum do Ano 2012:
Um ano de álbuns medianos e muitas decepções

Said The Whale - Little Mountain
Lucy Rose - Like I Used To
Wintersleep - Hello Hum
The Asteroids Galaxy Tour - Out of Frequency
Absynthe Minded - As it Ever Was














Clipe do Ano 2012:


Feist - The Bad In Each Other
Lamb - Butterfly Effect
Said the Whale - Lover/Friend
Absynthe Minded - Space
M.I.A. - Bad Girls

Menções honrosas:
Said the Whale - Big Sky, mt.
Lucy Rose - Bikes
Die Antwoord - I Fink U Freeky
Feist - Bittersweet Melodies
Hey Rosetta! - New Sum (Nous Sommes)



The Bad In Each Other

Butterfly Effect
Lover/Friend
Space
Bad Girls
Big Sky, Mt.

Bikes


I Fink U Freeky












Bittersweet Melodies










New Sum (Nous Sommes)


2 de agosto de 2012

1001 Maravilhas Naturais para ver antes de morrer

Após ter lido bons pedaços do 1001 Discos e uma crítica positiva ao 1001 Filmes, eu fiquei entusiasmado com a série da editora Sextante que traz 1001 filmes, discos, vinhos, lugares e comidas que você deve ver, ouvir, visitar, provar antes de morrer. Além destes tem um livro que fala do 1001 dias mais importantes para a História. Todos os livros parecem muito interessantes, eu acabei demonstrando meu interesse pela série e ganhei um de presente. :)

Lago Moraine, Canadá

Porém... 1001 Maravilhas Naturais para ver antes de morrer foi uma das maiores decepções que tive com um livro, veja cinco motivos:

1º. O Livro tem 960 páginas, é muito pesado! 
Tu não pode levá-lo a qualquer lugar para ficar lendo, nem para a cama antes de ir dormir.

2º. O Livro traz poucas ilustrações. 
Não me interessa saber que o Western Brook Pond é um desfiladeiro, se eu tiver que ir toda hora no Google ver algumas imagens, pois elas não estão no livro.

3º. A lista é muito mal feita.
Os Estados Unidos tem cerca de 100 lugares listados (10% do livro), isso é um estimativa, pois me perdi contando. Claro que este país tem muitos lugares fantásticos, principalmente devido a sua grande extensão de terra e ocupação de zonas bem diferentes do ponto de vista climatológico, geológico, etc. Temos na lista uma grande quantidade de lugares da África do Sul, Austrália, China, Espanha, França e Tailândia. O Brasil conta com apenas 19 lugares e alguns são muito abrangentes como "Mata Atlântica" e "Floresta Inundada", lugares como o Pampa (que está relacionado apenas a Argentina) e o Cânion do Itaimbezinho, nem estão perto da lista.
Cânion do Itaimbezinho

Países que não estão na lista ou apresentam pouquíssimos locais são a Lituânia, Polônia, Alemanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Rússia e outros. Uma análise mais profunda dessa lista mostrará certos interesses de quem escreveu e financiou o livro.

4º Os mapas não são didáticos.
Os pequenos mapas em cada página não apresentam a informação da melhor forma. Ao fazer o recorte de todo o continente, alguns pontos ficam muito pequenos e em locais confusos, principalmente para países pequenos como Irlanda do Norte, Costa Rica, Áustria, etc. Uma alternativa seria mostrar o mapa do país/países em que o local está, melhorando a visualização.

5º O Texto traz informações tediosas e rasas.
"Ellesmere é uma vasta ilha deserta - a décima maior ilha do mundo, ..., Na extremidade norte da ilha fica Cape Columbia, a meros 800km do pólo Norte. Seu ponto mais alto é o cume do monte Barbeau, 2.616m acima do nível do mar. Fiordes profundos, como o fiorde Archer, recortam sua costa. Lá os penhascos mergulham 700m para baixo num mar turbulento."
Ilha Ellesmere
Todas essas informações de "A maior", "Com 6402932 metros de altura", "distante 22832km de Alegrete", só enchem o saco e muitas vezes não dizem absolutamente nada. O que deveria ter mais são descrições destes lugares, argumentos para estarem na lista, importância histórica, ambiental e cultural, aparições em obras de arte, cinema, etc.


1001 Maravilhas Naturais

Lançamento: 2009
Autor: Michael Bright (editor geral)
Conceito: Péssimo! Não compre, procure a lista na internet e leia a wikipédia e outros sites. Este livro está com a qualidade muito aquém ao resto da série (se comparado com o 1001 discos, esse vale a pena)

Quem gosta de paisagens e se preocupa com esses assuntos não ficará nenhum pouco contente com esse trambolho. Ainda procuro serventia para tamanho desperdício de papel, será que fica bom como peso de porta (o meu quebrou)?


1 de julho de 2012

Saga

Brian K. Vaughan é um escritor brilhante, para mim, um dos mais brilhantes atualmente - apesar de não ter conhecimento suficiente para afirmar tal coisa - eu tive contato com o material dele a partir de The Hollow Man, uma história do mutante Câmara, extremamente realista, mas foi com Y: O último homem, uma baita HQ, que mergulhei no mundo do autor. Depois li Leões de Bagdá e também Fugitivos e acompanhei um pouco da sua marca no seriado Lost (outros trabalhos incluem Hqs de Monstro do Pântano, Buffy, X-men, Batman, Ex-Machina, etc.). Seus roteiros são muito criativos, seus personagens geralmente seguem uma linha parecida, mas são muito bem trabalhados, mas a cima de tudo... O conhecimento que Vaughan possuí da cultura pop é gigantesco, seus trabalhos são recheados de referências a filmes populares e desconhecidos, astros de cinema desconhecidos, teorias científicas, etc.

O Querer e seu Gato da Mentira

Nos trabalhos que li de Vaughan ele não podia extravasar sua criatividade, tinha que seguir uma linha, respeitar alguns limites, mas Saga ofereceu a ele um mundo de infinitas possibilidades. E isso tem se tornado a característica mais interessante da história. Temos uma narradora, provavelmente narrando fatos passados, desde o seu nascimento em meio a uma guerra que devastava a galáxia, assim ela vai contando a história dos seus pais: Marko,um prisioneiro que fugiu com sua carcereira, Alana (quase Romeu e Julita). A fuga dos dois, junto com a recém nascida narradora acaba levando o leitor a conhecer um pouco mais dessa mágica, bizarra e complexa galáxia, que inclui alguns personagens bem exóticos, vou mostrar alguns nas imagens abaixo, mas sem dar spoiler sobre os mais legais! (leia-se: Os Horrores, A Espreita)


Com muita inspiração advinda de Star Wars, a Saga, tem tudo para não decepcionar. Por enquanto se encontra na quarta edição e com a história pouco desenvolvida, ou seja... ainda dá tempo de ir correndo ler!

SAGA
Escritor: Brian K. Vaughan
Desenhista: Fiona Staples
Ano: 2012-
Gênero: Fantasia, Ficção, Épico, Aventura.
Porque é interessante: Um mundo com portas abertas a fantasia profunda, onde tu não pode esperar nada. Cada página traz uma referência, um personagem e uma situação inesperada. É como se crônicas de nárnia (ou o mundo de Oz) se unisse com Star Wars, mas os personagens principais não são os "grandes nomes, generais e heróis da História", apenas pessoas comuns no meio do Grande Acontecimento.

Alana & Marko, protagonistas da série. Ela meio insectóide e ele meio cordeiro. Loucuras.

Dica: Leia o espaço "To be Continued", que nada mais é do que uma carta aos leitores. Vaughan demonstra pontas de seu conhecimento e de seu humor ali. Faça o questionário que ele lançou na segunda edição e veja as respostas que ele recebeu na quarta edição, são hilárias! Aliás... Eu abandonaria o chocolate. ;)



17 de junho de 2012

Colheita de Escravos

O que eu penso quando falam de: Colheita/Plantação de escravos.

"No Brasil Colonial tínhamos uma economia baseada na plantação de escravos, que..."


31 de maio de 2012

Ulbra-Santa Maria x FAE Blumenau


Vi hoje a semi-final do campeonato brasileiro de handebol, disputado entre a Ulbra-Santa Maria e o FAE Blumenau. O jogo foi muito disputado no início, mas o bom goleiro do Blumenau, as rápidas saídas de jogo e a péssima atuação dos goleiros da Ulbra garantiram um placar elástico de 39x23 para a equipe catarinense, que vai enfrentar agora a equipe de Itajaí na grande final.

O que mais me chamou a atenção foi a forte torcida e o grande número de torcedores que quase lotaram o CDM, foi um belíssimo jogo! Destaques da equipe santamariense foram o 17, belo ponta que estava sempre bem posicionado, mas que nunca passavam para ele... Destaque para o 11 e para a alegria dos goleiros 12 e 16 (Sim, eu não sei o nome de ninguém).
Fica a torcida para a recuperação do goleiro da Ulbra (o melhor deles, o 12) que após uma grande defesa entrou em convulsão e desmaiou, foi BEM TENSO. Uma pena, a equipe estava se recuperando quando ele passou mal e o jogo virou outro depois. A arbitragem foi bastante criticada pela torcida, mas não chegou a influenciar no resultado. Equipe brilhante de Blumenau!

Me deu muitas saudades do meu tempo de jogador pela equipe do Gomes Carneiro (não me lembro quantos jogos joguei, mas perdi todos) e depois das aulas de Ed.Física pelo Maria Rocha. Bons tempos que um dia terei que reviver! E como mensagem final só posso dizer: Handebol é demais! :)

Frase do Jogo: "VOLTA PRO JERGS!"


29 de maio de 2012

Said The Whale - Little Mountain #02

Continuando o post anterior sobre o novo álbum do Said the Whale, vou apresentar as oito músicas restantes e consequentemente os outros oito videoclipes, já que a banda investiu para que cada faixa possuísse seu clipe, que ficaram bem legais. Confere ai!

Capa do álbum

We Are 1980 - Loveless - The Reason
Safe Harbour
Hurricane Ada - 2010 - Jesse, ar















Deixando de lado o mundo natural visto no post anterior, os clipes aqui a baixo retratam mais o homem e suas relações. Continuam muito bem produzidos e criativos.

2010
Um baita clipe! Acompanhamos, através de tomadas áreas que lembram o filme Drive, um trio de mascarados que saem andando imponentes pela cidade. Cenas de protesto e caos pela cidade ditam o clima do video e no meio de incêndios de veículos, vidros quebrados e a loucura juvenil... estão um casal de simpáticos velhinhos, impotentes em relação aquilo tudo. As ruas vistas de cima aparentam uma noite tranquila, mas lá embaixo as coisas se tornam diferentes. Um clipe de contrastes.

The Reason
Um pequeno pub, um karaokê, uma linda garçonete, um grupo de amigos chamando atenção e um velhinho solitário, o que isto poderia dar? Muitas coisas amarram as pessoas mais velhas, acho que o tempo nos deixa mais chatos e prudentes. Bela participação do Nathan e do Spencer cantando.

Loveless
Assim como The Reason este é mais um clipe bonitinho. Em questão musical esta é uma das faixas que menos me agrada, mas o clipe ficou demais! Mostrando o romance e a vida de um casal, interpretado por duas crianças. A melhor parte fica por conta do casamento.

Hurricane Ada
Uma bela canção e um clipe muito focado na expressão dos atores, tem cenas impressionantes, mas não quero dar mais spoilers.

Jesse, Ar
Este é um clipe relativamente simples, a canadense Feist já havia feito algo parecido, mas eles inovaram ao não dar mínima atenção para as questões de segurança (capaz, devem ter dado). É, para mim, o segundo single mais comercial do álbum e tem um início perfeito.

Safe Harbour
Este é muito misterioso e intrigante, coisa que só o Mundo das Trevas sabe fazer. A música é muito legal parece um chamado de guerra africano.


Guilty Hypocrites
Imagens aparentemente desconexas e bem doidas. Ficou legal para uma faixa tão curta.
Far from suffering or unjust circumstance. Guilty hypocrite, Guilty hypocrite.

We Ar 1980
Tyler ganha superpoderes ligados a tecnologia... Uma viagem este clipe! Mas é bem interessante as coisas que eles introduziram e como introduziram no clipe, mas ao meu ver é um clipe e uma música bem aquém do resto.

Fim da "análise" do álbum Little Mountain, o terceiro álbum de estúdio da banda canadense Said the Whale. Eu gostei, principalmente pela grande quantidade de clipes! Algumas músicas e alguns clipes são épicos! Ficarão marcados. Com o término deste post ficam duas coisas a serem ditas: 1º Não se acomodem! Busquem novos gostos, novos sons, novas inspirações! 2º Divulgue o que você gosta, escreva, colabore com algo de alguma forma.


22 de maio de 2012

Said the Whale - Little Mountain #01

Nas últimas semanas nenhuma banda conseguiu chegar aos pés do número de execuções que Said the Whale alcançou nos meus ouvidos e isto se deve a um motivo: O mais recente e maravilhoso trabalho da banda, o terceiro álbum de estúdio, intitulado Little Mountain. Já falei do Said the Whale aqui no blog, você pode ler sobre a banda clicando aqui.


O mais interessante deste álbum é a proposta da banda de criar um videoclipe para cada faixa do Cd, então vamos logo a eles! Vou trazer 7 deles nesta primeira postagem e os outros 8 em um futuro próximo.


Seasons - Big Sky, MT - Lucky
Big Wave Goodbye
O Alexandra - Lover/Friend - Heavy Ceiling

Vamos começar pelos clipes mais voltados para a natureza, no próximo post trago os clipes focados no ser humano. Ok? Bem, vamos iniciar por Lover/Friend, meu clipe favorito.

Lover/Friend
Toda a calma e tempo do mundo estão neste vídeo. A música se arrasta e se você deixar ela te leva aonde quiser. 



Big Sky, MT
A música mais longa do álbum traz também a letra mais bela. Big Sky, mt. é uma homenagem aos avôs de todo mundo. A beleza do Canadá (creio que isso é a Columbia Britânica) é incrível e foi muito bem captada pelas lentes das câmeras. Como a minha irmã disse: não tem como não se colocar no lugar da guriazinha, ainda mais por causa do avô anônimo que assume a forma dos avôs de quem assiste ao vídeo. Um baita de um vídeo! 
(A garota me lembrou a Emily Haines.)

Seasons
O último clipe trouxe paisagens que remetem a uma agradável primavera, não? O importante é que agora entramos no rigoroso inverno canadense com Seasons, cantada pelo baterista Spencer Schoening. E as estações continuarão influenciando os clipes...


Big Wave Goodbye
Chegamos ao outono com Big Wave Goodbye, uma homenagem a cidade natal do grupo, Vancoooooooooouuuuuuuuuuveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrr!
"Tornamos mais bonita, a forma como o mundo vê esta cidade. A forma como o mundo nos vê de longe. A maneira como somos. A maneira que estamos destinados a ser. É uma cidade diferente agora."



Lucky
Todos com saudade do verão? Então é só olhar este clipe e se transportar para um praia convidativa na Florida. O clipe mais contrastante de todos, mas sem deixar de ser legal e extremamente divertido, principalmente para quem já conhece a banda e seus integrantes.

O Alexandra
Terminada as quatro estações, chegamos a O Alexandra, realmente não gostei desta música e nem do clipe, mas com o tempo passei a gostar mais do som e cada vez menos do clipe. Ficou básico demais, apesar deles terem feito diversos vídeos simples este foi demais, só a banda tocando em um lugar legal. Atenção para o dueto muito sincronizado entre Ben e Tyler, e o cartazinho pendurado no teclado da Jaycelyn.


Heavy Ceiling
O Carro-chefe do álbum, provavelmente. A música mais agitada e mais comercial (será?) é esta, Heavy Ceiling. Realmente é boa e potente, contando com um clipe legalzinho. Ela é a mais provável para estourar, mas imagino que fora do Canadá isso não vá ocorrer tão cedo, parece que a humanidade caminha cada vez mais bitolada para a música... Admirando poucos artistas que são moldados e fabricados por dezenas de profissionais OU admirando aqueles clássicos que infelizmente já morreram, negando assim novos talentos. (Não digo aqui que todos tem que gostar de Said the Whale, mas que procurem músicos novos, tentem fazer escolhas mais próprias! -elas nunca deixarão de ser influenciadas, mas...-)

Uma análise/apresentação muito pouco aprofundada, mas foi o que deu para fazer com o pouco tempo que tenho. Espero que pessoas tenham acesso a esta banda através do meu post, assim pretendo colaborar com a banda, que se disse pouco importar com downloads irregulares, que o que mais importa é a divulgação que os fãs fazem de suas músicas, nem que seja escrevendo uma letra na porta de um banheiro público. Meu blog não está muito longe de ser isto, um banheiro público! haha



29 de abril de 2012

Final de Tarde



O silêncio cai soturno.
Cai leve, suave, cai brando.
Interrompido por um grito de dor.
O dia escurece, perdendo sua cor.

Escondido em densas brumas.
O medo volta a sua mente.
Ela não resistiu... Choros de lamento!
Roguei pragas, espalhei palavras ao vento.

O melro negro acorda com o sofrimento.
Enquanto Caronte leva mais uma alma.
Ele canta, enquanto peço perdão.

Livrai-me desse pensamento!
Que escurece minha vista, tirando minha calma.
E arrasa com meu coração.


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Com essa poesia fiquei em 2º lugar no concurso da escola. Que nostálgico e que engraçado isso.


8 de abril de 2012

A História, os Vampiros, o meio ambiente e coisas esquecidas.

Lendo livros do RPG (Role-playing game) Vampiro: a Máscara, me deparo constantemente com diversos cenários históricos que são reconstruídos através da ótica vampírica, mas não deixam de contar coisas que realmente aconteceram, envolvendo personalidades marcantes e acontecimentos que não queremos mais lembrar ou insistimos erroneamente em fazê-lo.

Os Tzimisce, ou Demônios, são os mais horrendos vampiros do jogo, pois transformam a pele das pessoas a seu bel-prazer.

Na trama do jogo tudo ganha um tom mais sombrio, sujo e corrupto, ou será que é assim mesmo na vida real? Essa questão percorre meus pensamentos desde jovem e cada vez mais dou atenção ao trechos do livro que abordam a História. É interessante notar como os autores do jogo ficcional introduzem seu mundo no passado que existiu, sem deixá-los sem sentido. Vejamos como eles misturam o clã de vampiros Tzimisce ao mundo da URSS. Trecho retirado do Livro do Clã.

"O Legado Comunista
O Ocidente sempre soube que o Comunismo teve pouca consideração pelos interesses ambientais1, mas o alcance completo deste conhecimento não veio a luz até depois da queda da Cortina de Ferro. A URSS transformou a Bulgária, a Romênia, a Checoslováquia, a Polônia2 e a Alemanha Oriental em pilhas tóxicas. Agora as fábricas cospem enxofre no ar, criando chuva ácida tão potente que priva florestas inteiras de sua folhagem e galhos. Tudo que resta de algumas florestas são varas negras  e montanhas cobertas de névoa sulfúrica. As operações de minar e fundir lançam nuvens de partículas metálicas no ar, afligindo gerações de crianças com uma ampla variedade de doenças pulmonares e inaptidões mentais. Mesmo depois de tudo isso, está muito pior na Romênia, onde a extração de carvão deixa o ar negro graças a Usina de Carvão de Copsa Mica3. Uma grossa camada de fuligem cobre edifícios e árvores, criando uma paisagem destituída de cores. Neva flocos negros durante a noite, partículas de carbono saturam a névoa e as nuvens, manchando todo o céu, e até os carneiros são da cor da noite."
Copsa Mica
"Os ambientalistas denunciam a poluição, mas todos os governos agem muito lentamente. Ambos Tzimisce do Velho Mundo e anciões do Sabá4 encontram suas paisagens antes ricas e orgulhosas se afogando em opressão física e psicológica. O ditador Nicolae Ceausescu5 manteve seu povo fraco e pobre enquanto saqueava o interior em nome da indústria. Agora, ironicamente, a defesa Tzimisce muda, se apenas pela poluição que mancha seus rebanhos6 com câncer e envenenamento, enquanto a chuva ácida destrói a sua partilha de monumentos, incluindo muitas antigas fortalezas nos Cárpatos que os Demônios ainda habitam. O Velho Mundo se esmigalha, literalmente."

Copsa Mica

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Não apenas o Comunismo feriu o meio ambiente, claro. Temos que analisar que naquele período -ou na maior parte dele- as questões ambientais não eram levantadas -não como são hoje- em nenhum lugar do mundo. Porém as marcas deixadas pelo Comunismo foram muito intensas e devidamente lembradas aqui. Alguns autores, como David Drew, escrevem sobre a visão de Marx e outros pensadores sobre o meio ambiente. Eles destacam que o pensamento comunista de apropriação dos recursos naturais como bens para a sociedade legitimam a ação intensa e irracional que os governos do regime exerceram sob seus mandatos.

2 Alguma coisa sobre a luta constante da floresta polonesa de Bialowieza você pode ver em posts feitos no ano passado através dos seguinte links: Wlodek 1 e Wlodek 2. Para mais detalhes, brilhantes detalhes, procure o livro Paisagem e Memória, de Simon Schama.

A cidade de Copsa Mica ficou conhecida como uma das cidades mais poluídas da Europa, e mesmo hoje, décadas após o fechamento de sua usina de carvão, as árvores, casas e carros continuam com a fuligem preta impregnada. A população da cidade caiu para 23% da população que a mesma possuía na década de 80 e a expectativa de vida no local é de 9 anos abaixo da expectativa romena. Outras regiões da antiga URSS sofrem com o pouco preparo e com o tremendo descaso que o governo comunista possuía, crianças bielorrussas até hoje nascem com problemas de saúde graves devido a radiação emitida da Usina de Chernobyl, em Pripyat, Ucrânia.

Organização-seita da qual os Tzimisce fazem parte, em sua maioria.

5 Líder Comunista Romeno entre 1965-1989 (quando morreu executado).

6 Mortais que servem de alimento constante.

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No jogo, a família de vampiros Tzimisce possuem o temido poder de moldar a carne, os ossos, os músculos... Enfim, eles são como escultores de corpos humanos e geralmente a visão de beleza deles é extremamente contestada. Esses poderosos vampiros cuidam de seus rebanhos e os personalizam da forma que bem entendem. A ideia desse poder sobrenatural que foi legado aos Tzimisce pode muito bem ter sido baseado nas graves deformações e mutações ocorridas com desastres e irresponsabilidades industriais. O jogo trás base histórica bem feita que aliada a uma compreensão maior de mundo por parte dos jogadores pode oferecer caminhos e sugestões para deixar o jogo mais interessante e profundo, seja através da perda de dinheiro recuperando mansões nos Cárpatos ou algo mais elaborado que possa passar pela cura ou agravamento das doenças daquela sociedade.

Crianças vítimas da radiação da Usina de Chernobyl, as que não apresentarem modificações na aparência, possivelmente sofrerão de câncer.
Enquanto a população de Copsa Nica parece viver bem e os efeitos da poluição aparentam diminuir, a terra ainda precisará de muito tempo para se recuperar. E desculpe minha senhora... Mas eu não comeria esse milho ai atrás não. 

Mais fotos de Copsa Mica? Clique aqui e aqui.
Um poste mais detalhado sobre Chernobyl virá em breve!

1 de abril de 2012

Abaixo de Zero

Desapareça aqui


Abaixo de Zero é um livro que se desenvolve através de um amontoado de acontecimentos e lembranças da vida de Clay, um jovem muito rico de LA. Clay volta a sua cidade natal após o primeiro ano de faculdade que o manteve distante da família e amigos, é nessas férias que acontece a história do livro, mostrando diversos dilemas e angústias na vida do personagem

A narrativa é muito descritiva e não se tem um foco central, são apenas acontecimentos que ocorrem nas férias de Clay que vão se juntando mais ou menos linearmente. O personagem praticamente vaga pelas passagens e o autor acaba descrevendo muito as cenas, de forma que as coisas pareçam estar sempre acontecendo de forma arrastada, abafada, tediosa... Enfim, parece que os personagens estão sempre buscando diversão, tanto que as drogas e as bebidas tão presentes no conto vão deixando de ser um refúgio e passam a ser apenas um detalhe que trás pouca satisfação.

É muito legal ver a decadência dos personagens, todos muito ricos, mas pouco amados e pouco maduros. Os personagens se drogam, fumam, bebem, transam o tempo todo... Mas isso vai ficando cada vez mais como um plano de fundo, como disse. Essa decadência e o modo natural que os personagens encaram a morte, o sexo, a violência é algo brilhante! A vó de Clay definha pelo câncer e parece que ninguém está se importando; Clay não sabe diferenciar suas irmãs mais novas, que ele nem lembra dos nomes; Uma amiga de Clay vive praticamente sozinha em uma mansão e fica sabendo onde a mãe dela está através de matérias do jornal; o dublê do filme que morreu e o diretor nem ao menos sabia seu nome; o cadáver de um viciado que vira atração turística entre os amigos de Clay; os acidentes de trânsito, as mortes de animais, os carros que despencaram do penhasco... Uma infinidade de mortes, traumas, esquecimentos, friezas, silêncios...

Los Angeles ganhou vida na obra, talvez como nunca antes tenha ganho. O autor toda hora referencia ao leitor onde os personagens se encontravam, onde iam, por que ruas passavam. Ele também dava destaque a cena musical e as marcas, a todo momento havia alguém bebendo tal coisa e com a camiseta de tal banda, em tal bar se encontravam pessoas que ouviam tal música nova, etc.

Sobre Clay, ele é um personagem perdido, vazio, triste... Na história ele vaga por ai e sua única qualidade é  ter mais moral que a maioria dos seus amigos, mas isso não impede que ele seja um deles. Suas viagens de carro, o vento quente do deserto batendo no rosto, os coiotes uivando ao longe, a música saindo das caixas de som, os momentos de contemplação, o pôster do Elvis Costello olhando para a janela, o vale, a apatia e a rebeldia. Tudo será lembrado por mim por um longo tempo.


Quer ler dois trechos da obra? Clique aqui e aqui.

Abaixo de Zero

Lançamento: 1985
Autor: Bret Easton Ellis
Conceito: Muito bom, vale a pena ler.
História: Clay volta a sua cidade natal, Los Angeles, no período de férias da faculdade, suas primeiras férias. Em LA ele revê toda sua rede de amigos e família, quase todos decadentes, drogados, ricos e solitários. A história arrasta Clay por diversos lugares da região, revendo pessoas, lugares e lembrando de momentos da juventude. 
Porque é legal de ler: É uma espiral decadente, ao meio de uma narrativa muito bem descrita e detalhada. Retrata um pouco da década de 80, do mundo dos ricos e do mundo de rebeldia e podridão em que esses jovens entraram.
Melhor Personagem: Não há grandes destaques, todos veem e vão, deixam sua marca, mas é uma marca muito mais coletiva do que individual, destacar um seria o mesmo que destacar todos.
Frase: Desapareça aqui.


10 de março de 2012

O analista

O analista que eu tenho frequentado nas últimas quatro semanas em que estou de volta é jovem, usa barba, dirige uma SL 450 e tem uma casa em Malibu. Eu me sento no consultório dele em Westwood  com as cortinas fechadas e de óculos escuros, fumando um cigarro, ou baseados, só para irritá-lo; às vezes choro. Às vezes eu grito e ele grita de volta. Conto-lhe que tenho fantasias sexuais bizarras e seu interesse cresce perceptivelmente. Começo a rir sem nenhum motivo e passo mal. Às vezes minto para ele. Ele me conta sobre sua amante e sobre a reforma que está fazendo em sua casa em Tahoe, e eu fecho os olhos e acendo outro cigarro, rangendo os dentes. Às vezes, levanto, me retiro.


Como assustar e manipular seu analista. hehe
Trecho do livro Abaixo de Zero de Brent Easton Ellis


5 de março de 2012

Personagens esquecidos pela História: William Morris

Personagens esquecidos pela História trata de pessoas importantes para o mundo e que com o tempo foram sumindo dos holofotes, sendo substituídos por novos pensadores, criadores e, principalmente, celebridades. O personagem de hoje vai das origens do Marxismo até a fonte de inspiração dos The Inklings, o personagem de hoje é 

William Morris


William Morris nasceu próximo de Londres no longínquo ano de 1834 e veio a falecer em 1896. Seu foco laboral era relacionado a pintura de papéis de parede, mas foi na política e na escrita que deixou suas marcas mais importantes para as gerações futuras. Podemos dizer que se não fosse por ele, provavelmente muita coisa seria diferente, mas também não podemos cair nas possibilidades da História, portanto, retornaremos aos fatos.

As obras artísticas de Morris quase sempre traziam a natureza como elemento principal.

O objetivo de Morris sempre foi popularizar a arte, criando objetos bonitos e baratos. De família rica, ele estudou nos mais conceituados colégios e fez amizade profunda com o importante artista Dante Gabriel Rossetti. Morris junto com um amigo construíram a Red House, hoje um ponto turístico alternativo na imensa Londres.
Red House, arquitetura impecável, interior muito bem decorado e jardim inglês.

Ok... Ok... O cara fez algumas coisas legais, mas porque merece ser lembrado? Bem, pra começar ele foi vital para a importação das ideias socialistas na Inglaterra, possivelmente sem ele as coisas seriam mais difíceis. Ele é tão reconhecido por isso que o consagrado historiador Edward Palmer Thompson escreveu sua biografia intitulada de William Morris, de Romântico a Revolucionário. Morris ganha destaque no movimento ecossocialista também, sendo creditado muitas vezes como o autor primordial.

Jane Morris, mulher de William e que fazia um
triangulo amoroso com Dante Gabriel Rossetti,
amigo e autor deste quadro.

Para quem não se importa muito com essas coisas políticas, tenho algo que poderá mudar sua opinião sobre o quase esquecido Morris... Ele trabalhou em muitas traduções e trouxe muito material dos países nórdicos (e de outros também), além de escrever alguma coisa que outra sobre fantasia nórdica e sobre crenças e elementos culturais destes países, auxiliando a estabelecer parâmetros modernos para a fantasia medieval. Tempos mais tarde, C.S. Lewis, criador da série de livros As Crônicas de Nárnia, se baseou nos estudos e escritos de Morris e mais! J.R.R. Tolkien, criador dos Senhor dos Anéis, também foi amplamente influenciado pela obra dele e provavelmente não teria contato com fontes tão ricas sobre a cultura nórdica se não fosse o trabalho desempenhado por Morris, que deixou assim um legado para gerações de leitores e hoje de espectadores também.

A bela adormecida, por William Morris

Além disso Morris se preocupava muito com os patrimônios, principalmente arquitetônicos, sem falar que ele estava de acordo com o pensamento jovem da época, que via a natureza sendo subjugada pelo homem com suas indústrias e ferrovias. Morris tornou-se um dos grandes defensores do Mundo Natural e é constantemente relembrado por esta característica.

Mais informações sobre ele acessando o site da sociedade Morris: Clique aqui  e na exposição sobre sua vida Clicando Aqui.


3 de março de 2012

A noite alimenta a imaginação

Estou na cama tomando gim com gelo derretido e acho que estou ouvindo alguém arrombar a casa. Mas Daniel diz, pelo telefone, que deve ser minhas irmãs pegando algo para beber. É difícil acreditar em Daniel nesta noite; no noticiário ouvi que quatro pessoas foram espancadas nas montanhas na noite passada e fico acordado por um longo tempo, olhando pela janela, observando o terreno, procurando lobisomens.



Trecho do livro Abaixo de Zero de Brent Easton Ellis

11 de fevereiro de 2012

Clipes fresquinhos #03

Clipes recentemente lançados e que podem agradar aos mais diversos gostos. Desde o Trip-Hop eletrônico de Lamb até a festa Pop de Asteroids Galaxy Tour, passando pelo perfeito clipe da Feist e pelo bom Rock do Black Keys!
Feist

Lamb - Butterfly Effect

Esse clipe eu achei muito interessante. Primeiro os inúmeros sons e barulhos da música criam uma sonoridade muito legal, como a porta rangendo. Depois a voz de Lou Rhodes que é irritante e ao mesmo tempo angelical. Mas a cima de tudo, o clima de mistério, de curiosidade, de suspense junto com a calma, a solidão, a contemplação e as descobertas... Um grande clipe! 33!


Feist - The Bad In Each Other

A Feist fez muito sucesso e embalou as pessoas com músicas dançantes como 1234 e I Fell it All. Até que lançou seu mais recente álbum, Metals, e deu uma nova guinada na sua carreira. As novas canções trazem uma cantora mais madura, introspectiva e profunda. E apostando nisso, Feist fez essa maravilha de clipe, muito bem filmado. Traz personagens comuns, seus sofrimentos, tudo ambientado no México, um dos lugares mais interessantes do mundo. Curiosidades: James Shaw (do Metric) tenta roubar um beijo de Feist; E muita gente remete a música a Cowboy Bebop, sei lá porque.


Lianne la Havas - Forget


Lianne é uma das apostas no mundo da música para 2012, eu falei um pouco sobre isso aqui. Nessa música a jovem está bem mais produzida, foram acrescentados mais elementos a sua música e ela se tornou mais alegre e vibrante, provavelmente na tentativa de alavancar as vendas. Muita gente não gostou, mas eu gostei bem mais dessa versão, ficou com traços africanos e brasileiros. Sem falar na bonitinha dança de Lianne. Quem quiser ouvir a música original pode conferir clicando aqui, uma versão tão boa quanto, mas mais soft rock.


St. Vincent - Cheerleader


St. Vincent tem uma sonoridade muito particular e a voz de Annie Clark é muito boa. Cheerleader é uma boa música, mas não a melhor. Cheerleader é um bom clipe, mas não o melhor. Enfim, é bom conferir, mas saber que tem coisa melhor vinda deles.


The Black Keys - Gold on the Ceiling

Eles já não são revelação nenhuma, são simplesmente o que você pode ouvir de melhor do rock atual, e sinceramente... Não deixam nenhuma saudade do que o Rock foi no passado. Com uma pegada de blues e folk, suas músicas são contagiantes e vibrantes. Gold on the Ceiling não é diferente, mas o clipe não é nada de mais, apenas gravações da banda em um show e no estúdio, mesmo assim vale a pena.

M.I.A. - Bad Girls


A multicultural M.I.A. lançou um baita de um clipe, a cantora nasceu e cresceu no subúrbio de Londres, mas tem influência de diversos locais do "Terceiro Mundo". De origem tamil, a cantora incorporou em suas músicas diversas referências a cultura do Sri Lanka e da India, fez sucesso ao misturar o Funk Carioca com sua música e participou do Kuduro Angolano, agora ela se lança para os países árabes tentando mostrar uma outra imagem desses países. M.I.A. é muito polêmica e atualmente chutou o balde, mas não se entregou as drogas ou raspou o cabelo, simplesmente anda fazendo o que quer e criando músicas que quer. Bad Girls tem futuro.

The Asteroids Galaxy Tour - Heart Attack

O dançante duo Dinamarquês TAGT já conquistou a Europa, e viraram os garotos propaganda da Heineken. Agora lançam seu novo cd, tão bom quanto o anterior. No clipe de estréia nada de imprevistos, apenas Mette Lindberg com toda sua graça dançando e contagiando, com uma música empolgante e no meio de tudo isso, diversos efeitos anos 60. É um dance pop misturado com soul que remete a um passado já esquecido. Quando acaba o clipe só fica um pensamento... Com essa eu casava.